"Nunca se imaginava a gozar com ele uma perfeita vida de felicidade. Só via diante de si tragédias, desgostos, sacrifícios. No sacrifício sentia orgulho, quanto à renúncia era forte, mas não confiava na coragem que devia ter para suportar vida quotidiana. Preparara-se para as coisas nobres e sublimes, como a tragédia; o que a assustava era a perspectiva do dia-a-dia, medíocre e trivial."
D.H. Lawrence, Filhos e Amantes, 4.ª ed., trad. Cabral do Nascimento, Lisboa: Portugália, 1970, p. 279.
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