"As alegorias que associam o xadrez e a morte são perenes: das xilogravuras medievais e dos frescos renascentistas aos filmes de Cocteau e de Bergman. A morte ganha a partida, e, contudo, ao jogar, submete-se, ainda que de forma somente momentânea, a regras completamente estranhas ao seu império. Os amantes jogam xadrez para deterem a constante passagem do tempo e para se isolarem do mundo."
George Steiner, Extraterritorial, trad. Miguel Serras Pereira, Lisboa: Relógo D'Água, 2014, p. 69.
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