"Ali jazem todos os que são diferentes e áureos,
Com o orvalho prateado,
As grandes águas suspiraram de amor,
E o vento que suspirou também,
Niamh, aquela que os escolhe, recostou-se e suspirou
Junto de Oisin na relva;
Ali suspirou entre o seu coro de amor
O imortal Pitágoras,
Raiado de sal sobre o seu peito,
Plotino veio, olhou em volta,
E, num bocejo, tendo-se deitado
Ficou a suspirar com os outros."
W. B. Yeats, Os Pássaros Brancos e Outros Poemas, trad. Maria de Lourdes Guimarães e Laureano Silveira, Lisboa: Relógio d'Água, 2012, p. 145.
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