“Ó bendita janela, entre as janelas,
Onde fala comigo a luz do luar,
E a claridade viva das estrelas
Que traz, em sangue, os pés de tanto andar!
Bendita sejas tu, ó sempre aberta
Sobre o meu coração e estes outeiros,
E esta noite fantástica e coberta
De espectros, de visões e nevoeiros!”
Teixeira de Pascoaes, As Sombras, Lisboa: Assírio & Alvim, 1996, p. 43.
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