"O que precisamente nós consideramos não só irracional, mas também um insulto a Deus, que sendo dotado de uma glória e beleza indizíveis, é equiparado a coisas corruptíveis e necessitadas de restauro.
Também sabeis que aqueles que fabricam estes objectos são disslutos e cobertos de todo o tipo de vícios que evitamos enumerar, ao ponto de corromperem as servas que trabalham com eles.
Mas que insensatez! Considerar que homens dissolutos modelam e remodelam deuses para serem adorados, estabelecer que pessoas do género sejam guardas dos templos onde os deuses são consagrados, sem sequer se darem conta de que é blasfemo pensar e dizer que os homens sejam guardas dos deuses."
Justino, Em Defesa dos Cristãos, I, IX, 3-5, trad. Isidro Pereira Lamelas, Lisboa: Paulus Editora, p. 63.
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