"Um jardineiro faz-me notar que é no Outono que vemos a verdadeira cor das árvores. Na Primavera, a abundância de clorofila veste-as a todas com uma libré verde. Chegado Setembto, elas mostram-se cobertas das suas cores próprias, a bétula loira ou doirada, o bordo amarelo-laranja-vermelho, o carvalho cor de bronze e ferro."
Marguerite Yourcenar, O Tempo, Esse Grande Escultor, trad. Helena Vaz da Silva, Lisboa: Relógio D'Água, 2020, p. 175.
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