"Queria o sol tosco inacabado
Queria o vento tempestuoso batendo palmas entre as folhas
Queria a ignorância, a primeira ideia, o sol
Queria a pobreza, o ar, o apodrecimento, a terra
porque o vento do não senso trespassa-nos a vida - o nexo
do insensato, do insensível -
o não senso da vida, o seu nexo"
Maria Andresen, O que Move o Silêncio do Cavalo e Anteriores Lugares, Lisboa: Relógio D'Água, 2020, p. 108.
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