INDÚSTRIA
"trabalhamos
unicamente para o poder de dançar. Aventuras
com papéis do lado da gasolina, daqui observo
o ranger oleado da inteligência
artificial, a hemorragia sufocante do bosque mineral.
Desta minha casa tatuada a resina e nuvens
fio o novelo carbónico de hordas, vigília,
silvo de hulha no plexo. Aprisionado em
palavras de libertação inútil."
Paulo da Costa Domingos, Carmina, Lisboa: Edições Antígona, 1995, p. 92.
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