"Desta sonolência fui subitamente acordado por multidão de almas que à nossa retaguarda e em nossa direção se encaminhava. E como os rios Ismeno e Asopo, outrora, viram-se cruzados por bandos desesperados de tebanos, dentro da noite clamando em altas vozes pelo deus Baco; assim aquela turba penitente, por desejo reto e por justo amor impelidos, apressavam-se, ofegantes, a cruzar o círculo."
Dante, A Divina Comédia, "Purgatório", canto XVIII, trad. Hernâni Donato, São Paulo: Abril Cultural, 1981, p. 183.
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