"À noite, ainda hoje miro para os olhos fechados e começo a ver os jogos de composição que vou fazendo cá por dentro, as cores fantásticas arrebatam uma espécie de sementes de trigo, eu faço a lavoura, aparto o joio para um lado. Expatrio o formigueiro de traços que não percebo qual a função, apenas o contraste, alegria de separar, traços que se sentem felizes pelo simples facto de se verem apartados, que estão à espera de empurrão à esquerda."
Ruben A., O Mundo à Minha Procura, vol. III, Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1968, p. 124.
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