"Leite de Vasconcelos, que nasceu perto, na Ucanha, fala de um religioso que passava todo o tempo a varrer as folhas e a juntá-las em pequenos montes. Deitava-lhes fogo nos dias de nenhum vento; fogueiras para as quais seguiam os troncos velhos das videiras nas tardes escurecidas do inverno. Iriam aquecer, nas braseiras de cobre, as celas dos frades mais velhos."
João Miguel Fernandes Jorge e Pedro Calapez, O Próximo Outono, Lisboa: Relógio D'Água, 2012, p. 37.
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