"(...) só quando estamos completamente perdidos ou damos uma volta - basta girarmos sobre nós mesmos com os olhos fechados para nos perdermos - apreciamos a vastidão e a estranheza da Natureza. Ao despertarem, quer do sono, quer da distração, todas as pessoas têm de reaprender os pontos cardeais. Só quando estamos perdidos - por outras palavras, só quando perdemos o mundo - começamos a reencontrar-nos e percebemos não só onde estamos mas também a vastidão infinita das nossas relações."
Henry David Thoreau, Walden, trad. Alda Rodrigues, Lisboa: Relógio D'Água, 2016, p. 149.
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