“Mas assim eu não transporto nada que tu não saibas. E a minha linguagem não foi feita para carrear todos já realizados, como pintar cor de rosa a flor, mas para construir, com a ajuda das palavras mais simples, operações que te liguem. A sua missão não é dizer que determinada flor é bonita, mas que ela te introduziu o silêncio no coração como por vezes, à tardinha, a água do repuxo.”
Antoine de Saint-Exupéry, Cidadela, trad. Ruy Belo, 3.ª ed., Lisboa: Editorial Aster, 1973, p. 177.
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