"Segundo o embaixador veneziano Dandolo, Catarina terá bebido uma poção de chifre de unicórnio esmagado e marfim com água. Outra receita selecionada dos alquimistas antigos era uma mistura do leite de égua, sangue de coelho e urina de ovelha. Alguns eram da opinião de que o sangue de uma lebre e a pata esquerda traseira de uma doninha misturadas com vinagre resultariam às mil maravilhas. Por debaixo das roupas, Catarina usava um cinto de pelo de cabra, feito por uma bruxa e empapado em leite de burra. Pendurado neste, para «garantir» o sucesso, encontravam-se alguns amuletos, tais como o dedo médio de um feto nascido dois meses antes do tempo. À volta o pescoço usava um amuleto que continha as cinzas de uma enorme rã com vista a estimular o nascimento de uma criança do sexo masculino."
S.A.R. a Princesa Michael de Kent, A Serpente e a Lua, trad. Sofia Sá da Bandeira, Porto: Livraria Civilização Editora, 2006, p. 227.
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