"Numa maravilhosa passagem acerca da grandiosidade da leitura, escreve: « creio que devemos ler apenas o tipo de livros que nos fere e nos apunhala. Se o livro que estamos a ler não nos desperta com uma pancada na cabeça, para que estarmos a ler? Precisamos dos livros que nos afetam como se um desastre se tratasse, que nos causam profundo pesar, como a morte de alguém a quem amámos mais que a nós mesmos, como se fôssemos exilados em florestas, longe de toda a gente, como um suicídio. Um livro tem de ser um machado para o mar gelado dentro de nós»."
Nicholas Murray, Kafka, trad. Sofia Ribeiro, Mem Martins: Publicações Europa-América, 2006, p. 54.
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