"Sabe-nos bem a beleza
porque a sua dança volúvel
é o ritmo das nossas vidas.
Gostamos da sabedoria
porque não temos sempre de a acabar.
No eterno tudo está feito e concluído,
mas as flores da ilusão terrena
são eternamente frescas,
por causa da morte.
Irmão, recorda isto, e alegra-te."
Rabindranath Tagore, O Coração da Primavera, 3.ª ed., trad. Manuel Simões, Braga: Editorial A.O., 1990, pp. 33-34.
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