"Porque partimos as estátuas deles,
porque os expulsámos dos templos deles,
não morreram por isso os deuses de modo algum.
Ó terra da Jónia, a ti amam ainda,
de ti as suas almas se lembram ainda.
Quando amanhece sobre ti uma alba de Agosto
pela tua atmosfera perpassa um vigor da vida deles;
e por vezes uma figura etérea de um
efebo, vaga, de andar rápido,
passa por cima das tuas colinas."
Konstandinos Kavafis, Os Poemas, trad., pref. e notas de Joaquim Manuel Magalhães e Nikos Pratsinis, Lisboa: Relógio D'Água, 2005, p. 119.
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