"Sentir que a água invisível do medo nos inunda
e, ainda assim, respirar. Permanecer quando o chão
é líquido e instável e tentar até à dor o equilíbrio
por entre dunas de ar gelado. Ficar. Dizer sim
quando o silêncio é de nãos e o céu cai de si.
Olhar. Mesmo quando a vida nos oprime
as pálpebras."
Virgínia do Carmo, Ecos de Green Rose, Poética Edições, 2019, p. 34.
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