"E, depois da parte de baixo, recortaram o papel do feitio de casas, de árvores, de montes. Como a lâmpada está muito alta, as casas, as árvores e os montes ficam negros.
Lembrei-me, outra vez, dos cartões que eu recortava na escola. Às vezes fazia quadros de papel de lustro, e o céu era sempre uma tira azul-escura que eu colava por cima das árvores, das casas e dos montes.
Hoje o céu é muito simples."
Fiama Hasse Pais Brandão, Em Cada Pedra Um Voo Imóvel e outros textos, Lisboa: Assírio & Alvim, 2008, p. 60.
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