"Ermo,
o sol dá lugar às lájeas
lisas da noite, açoitada de vento.
Prende a imobilidade da morte
sob o vaguear incessante, asas
do anjo, a vida do insecto,
cobre plantado na coroa
do outeiro."
João Miguel Fernandes Jorge, "Pelo Fim da Tarde", in Obra Poética, vol. 6, Lisboa: Editorial Presença, 2000, p. 95.
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