"Mark-Alem esteve tentado a interrogá-lo sobre o que isto significava, mas não se atreveu. Ia atrás do arquivista que se insinuava nas estreitas passagens entre as estantes. O outro parou diante de uma prateleira que se arqueava sob o peso das pastas.
- Temos aqui o fim do mundo segundo os povos que sofrem invernos muito ventosos."
Ismaïl Kadaré, O Palácio dos Sonhos, trad. Gemeniano Cascais Franco, Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992, p. 121.
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