"Mas não se sentou. Limitou-se a tossicar, como quem se prepara para proferir uma alocução, após o que, olhando alternadamente para a porta e Mark-Alem, disse:
- Aqui no Tabir Sarrail não é a abertura, mas, muito pelo contrário, o fechamento às influências externas, não a abertura, mas o isolamento, e, por conseguinte, não a recomendação, mas justamente o seu oposto. Apesar de tudo, a partir deste dia, ficas nomeado para o nosso Palácio."
Ismaïl Kadaré, O Palácio dos Sonhos, trad. Gemeniano Cascais Franco, Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992, p. 19.
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