"Trabalho aqui os nomes, as reais qualidades
soltas do teu corpo.
A pequenina voz que me arrepiava
os nervos:
traz-me um copo de água,
aconchega-me a alma com os milagres da terra,
deixa-me olhar a esplendorosa visão
da luz litúrgica,
é Deus que se encaminha para a nossa casa,
não vês?
Ele é o Senhor desse ofício de treva
à minha cabeceira."
Armando Silva Carvalho, De Amore, Lisboa: Assírio & Alvim, 2012, p. 67.
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