"Que esta minha paz e este meu amado silêncioMário Quintana, velório sem defunto - poemas inéditos, 2ª ed., Porto Alegre: Editora Mercado Aberto, 1992, p. 29.
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!"
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