"Uma canção a Baco não cantadaapenas ouvidana toada da cigarrade uma mata onde o azul desceaté à terra.Oliveira cai a noite afastam-se as sombraspara uma conversa com candeias e luzes o velhosai da tabernahá dois mil anos KavafisQue não te viu a mão sobre os olhosa estrofe de ombros a tremerouviu-tenegra a taça áticacom a imagem vermelha de Eufrónio."
Johannes Bobrowski, "Sinais de Tempo", in Como um respirar - antologia poética, trad. João Barrento, Lisboa: Cotovia, 1990, p. 67.
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