"E, lá no alto, o homem esta contente. Como quem atira ao vento, num gesto de desdém,um punhado de pétalas, atira cá para baixo uns miseráveis restos de oiro que levou, do seu oiro de lembranças de que se tinha esquecido. O homem está contente."
Florbela Espanca, "O Aviador", in Contos e Diário, 2ª ed., Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2004, p. 180.
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