"Desde que existem caminhos-de-ferro, a necessidade de não perder o comboio ensinou-nos a contar os minutos, ao passo que para os antigos Romanos, que não tinham só uma astronomia mais sumária mas também uma vida menos apressada, a noção, não de minutos, mas até de horas fixas, mal existia."
Marcel Proust, Em Busca do Tempo Perdido - Sodoma e Gomorra, trad. Pedro Tamen, Lisboa: Círculo de Leitores, 2003, p. 231.
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