"Muito do que é dito sobre a beleza e a sua importância nas nossas vidas ignora a beleza mínima de uma rua despretensiosa, de um belo par de sapatos ou de um papel de embrulho de bom gosto, como se estas coisas pertencessem a uma ordem diferente de valor por comparação com uma igreja de Bramante ou um soneto de Shakespeare. No entanto, estas belezas mínimas têm uma importância muito maior nas nossas vidas quotidianas e estão presentes nas nossas grandes obras que (sendo nós afortunados) ocupam as nossas horas de lazer."
Roger Scruton, Beleza, trad. Carlos Marques, Lisboa: Guerra & Paz, 2009, p. 24.
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