"Ser fantasma não é como já vem nos filmes. A coisa é outra. Mais esquisita. Maior. Para que venha o fantasma basta abrir uma porta. Para que passe o fantasma basta olhar de repente. É um negócio de olhos e de portas. Entra-se para brincar e sai-se morto. Foi destino? É acaso? As portas é que sabem. Entrai, saí, ficai, fazei como souberdes; mas saudai com reverência essa fronteira máxima!"
Mário Cesariny, Titânia, Lisboa: Assírio & Alvim, 1994, p. 43.
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