"Passemos por cima destas experiências, que constituíam para mim outros tantos prazeres, prazeres por de mais simples no entanto para serem explicados. Mais uma vez: a verdadeira felicidade não se descreve; sente-se e sente-se tanto mais quanto menos se pode descrever, porque não resulta de um concurso de factos, é um estado permanente. Repito-me frequentemente, mas repetir-me-ia bem mais se dissesse a mesma coisa todas as vezes que esta me vem ao espírito."
Jean-Jacques Rousseau, Confissões, VI, 2.ª ed., trad. Fernando Lopes Graça, Lisboa: Portugália Editora, 1964, p. 233.
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