"Eu penso que viver as coisas é uma história; e falar dos padecimentos ou da alegria, é outra. Por muito que acertemos as contas com a realidade do mundo, ele sai sempre credor. Só às vezes percebemos isso; mas é tarde para corrigir o que ficou escrito e que, afinal, também consola, como tudo o que parece verdade e não o é, mas podia ser verdade."
Agustina Bessa-Luís, Contemplação Carinhosa da Angústia, 2ª edição, Lisboa: Guimarães Editora, 2000, p. 94.
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