"Passou a diligência pela estrada, e foi-se;
E a estrada não ficou mais bella, nem sequer mais feia.
Assim é a acção humana pelo mundo fóra.
Nada tiramos e nada pomos; passamos e esquecemos;
E o sol é sempre pontual todos os dias."
Fernando Pessoa, Poemas Completos de Alberto Caeiro, ed. Teresa Sobral Cunha, Lisboa: Editorial Presença, 1994, p. 92.
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