Sunday, February 9, 2014

VENTOS



"O céu desembaraça-se do sangue, espalha-nos
agora a solidão ervas nos rostos. 

O mar vai pelos ares.
Não há, a bem dizer, forma
nenhuma de o coser com a esperança."

Luís Miguel Nava, Poesia Completa, Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2002, p. 92. 

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