"E toda a arte consiste em deixar a palavra puramente ao olho que vê e em desligar o visar (Meinen) que, entrelaçado com o ser, transcende; em desligar o suposto ter juntamente dado, o concomitantemente pensado e, eventualmente, o que é uma interpretação introduzida por uma reflexão que se acrescenta. A constante pergunta soa assim: o que é intentado está / dado no sentido autêntico, vê-se e apreende-se no sentido mais estrito, ou o intentado (das Vermeinte) vai mais além?"
Edmund Husserl, A Ideia da Fenomenologia, trad. Artur Morão, Lisboa: Edições 70, 2014, p. 90.
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