"Pouco haveria a esperar de quem tinha a saúde, a paixão e agora a memória. A derrocada final parecia não estar longe. No entanto, em 1883, Camilo dizia a Freitas Fortuna: «Sossegue: eu tenho medo de mais para ser ateu. Voltaire diz algures que a fé é uma dúvida que se submete. Não será muito rigorosa a definição, mas mais por aqui mais por acolá vem a dar nisso. Não tenho razões ignoradas por Voltaire para não me submeter.»"
Maria Amélia Campos, Ana, a Lúcida: biografia de Ana Plácido, Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 2008, p. 274.
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