"Ai! quando outrora tu, inocente, contavas pelos dedos os degraus da escada que ia do nosso monte até à tua casa, quando me mostravas os lugares por onde passeavas e onde te sentavas e me contavas como aí passavas o tempo e por fim me dizias que, agora, era como se também eu sempre lá tivesse estado."
Friedrich Hölderlin, Hipérion ou o Eremita da Grécia, trad. Maria Teresa Dias Furtado, Lisboa: Assírio & Alvim, 1997, p. 87.
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