"Já uma vez te disse que já não preciso nem dos deuses nem dos homens. Sei que o Céu está deserto, despovoado, e que a terra que outrora transbordava da beleza da vida humana se tornou quase um formigueiro. Mas ainda há um lugar onde o antigo Céu e a antiga Terra para mim riem. Em ti esqueço todos os deuses do Céu e todos os homens divinos da terra."
Friedrich Hölderlin, Hipérion ou o Eremita da Grécia, trad. Maria Teresa Dias Furtado, Lisboa: Assírio & Alvim, 1997, p. 116.
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