"Que importa saber onde nasce a água que corre, se ela não faz senão passar, sempre a mesma e sempre outra? E, de novo, nessa hora, como o pintor florentino, eu pensei no enigma, que nós nunca decifraremos, das almas que murmuram e escapam, surgem e desaparecem, misto de engano e de verdade - como a ilusão da água que canta nas bacias de mármore, beijando e fugindo.
Toda a mentira da vida é, afinal, como o mistério das fontes."
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