Thursday, June 21, 2018

FULVA



"                      Inerte, tudo arde
Na hora fulva, sem a razão revelar
De tanto hímen assim ser o alvo desejado:
Despertaria então para o primeiro ardor, 
Erecto e só, à luz fluindo na memória, 
Lírios! e um dentre vós para a ingenuidade."


Stéphane Mallarmé, Poesias, trad. José Augusto Seabra, Lisboa: Assírio & Alvim, 2005, p. 91.

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