FULVA
" Inerte, tudo arde
Na hora fulva, sem a razão revelar
De tanto hímen assim ser o alvo desejado:
Despertaria então para o primeiro ardor,
Erecto e só, à luz fluindo na memória,
Lírios! e um dentre vós para a ingenuidade."
Stéphane Mallarmé, Poesias, trad. José Augusto Seabra, Lisboa: Assírio & Alvim, 2005, p. 91.
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