"Pedro - Quem és tu? Tu não és o meu pai!
O Sineiro - O teu culpado, o teu desgraçado pai, que está sob o domínio das potências infernais! (Transforma-se num grande gato negro.)
Pedro - Jesus! Maria! Valei-me (Raios de luz saem da imagem da Virgem. O relógio dá a meia-noite.) Bruxaria! Bruxaria! Para trás, almas condenadas! (O gato desaparece.) E agora... (Abre a janela.) À vida! (Olha para o anel.) Para o bosque verdejante! (Salta para o telhado da igreja.)"
August Strindberg, A Viagem de Pedro o Afortunado, ato I, cena VII, trad. M. Correia, Lisboa: Amigos do Livro, s.d., pp. 44-45.
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