"A pureza do coração, de que falam os monges, caracteriza o coração, que está completamente preenchido por Deus. Quando se encontra repleto por Deus, já se encontra na eternidade. Porque Deus é o Deus eterno. Em Deus, abandono o tempo. Entro então em contacto com aquilo que está para lá de todo o tempo. Isso relativiza o meu próprio tempo terreno. Não posso apanhá-lo mais. Também não posso matá-lo com muitas atividades. Pressinto o verdadeiro mistério do tempo."
Anselm Grün, Ao ritmo do tempo dos monges, trad. Ana Varela, Prior Velho: Edições Paulinas, 2006, p. 111.
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