"Os poucos livros clássicos que tinha, tão secos e tão frios, já não existiam. Apenas a Legenda a apaixonava, a mantinha debruçada, de fronte entre as mãos, num arrebatamento, a ponto de já não viver da vida quotidiana, sem consciência do tempo, vendo subir do fundo do desconhecido o grande desabrochar do sonho."
Emílio Zola, Um Sonho, trad. Maria do Carmo Santos, Mem Martins: Publicações Europa-América, 1974, p. 20.
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