"O objecto virtual
está sempre no deserto
tanto quando está longe
como quando está perto
é sempre um objeto
não materializado
mãos de quem dividido
sempre se dinamiza
tem a força em si próprio
tem a própria camisa
porta que para dentro
se abre e realiza
mas fica sempre porta
objecto corpo ventre"
E. M. de Melo e Castro, "Poligonia do soneto", in Trans(a)parências - Poesia I (1950-1990), Sintra: Tertúlia, 1990, pp. 180-181.
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