"Eu vivera como um pintor que sobe um caminho por cima de um lago cuja vista lhe é oculta por uma cortina de rochedos e de árvores. Consegue avistá-lo através de uma abertura, tem-no todo à sua frente, pega nos pincéis. Mas logo cai a noite que já não o deixa pintar, e após a qual o dia não tornará a nascer."
Marcel Proust, À Procura do Tempo Perdido - O Tempo Reencontrado, trad. Pedro Tamen, Lisboa: Círculo de Leitores, 2005, p. 364.
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