"Com 66 anos, nove anos antes de morrer, em 1955, Einstein descrevia o objetivo de toda a sua vida: «Havia este mundo enorme, que existe independentemente de nós, seres humanos, que permanece diante de nós um enigma gigantesco e eterno, acessível, pelo menos em parte à nossa inspeção e ao nosso pensamento. A contemplação deste mundo acenava como uma libertação [...] O caminho para este paraíso não era tão confortável nem atraente como o caminho para o Paraíso religioso; mas mostrou-se digno de confiança e nunca me arrependi de o ter escolhido.»".
Carl Sagan, O Cérebro de Broca, trad. Maria do Rosário Pedreira, Lisboa: Gradiva, 1987, p. 51.
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