"Só quem soubesse contemplar o próprio passado como fruto da coacção e da necessidade seria capaz de, em cada momento presente, o valorizar ao máximo para si. Porque aquilo que se viveu é, na melhor das hipóteses, comparável a uma bela escultura à qual, no transporte, quebraram todos os membros, e nada mais oferece que o bloco precioso a partir do qual terá de se esculpir a forma do futuro."
Walter Benjamin, Rua de Sentido Único, trad. Isabel de Almeida. Lisboa: Relógio D'Água, 1992, p. 74.
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