"E é isto a Grécia: o palmilhar arcaico completamente independente do clássico; o oráculo dentro de cada um de nós; a bebedeira dos sentidos pedindo uma ressaca para esclarecer o pensamento que está lá no fundo. Sinto a sonolência que o ar da montanha mostra ao homem que, em mim, veio a Delfos compreender os deuses.
Uma formiga enquadra bem o que de mim eu transportava na alma. Transforma o horizonte numa paixão, vê uma esfinge sem mistérios, repara nos templos ao ouvir a urgência dos guardadores de rebanhos."
Ruben A., Um Adeus aos Deuses, Lisboa: Assírio & Alvim, 2010, p. 66.
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