"Beija a brisa que geme brandamente
as leves ondas que brincando frisa;
o sol beija a nuvem no ocidente
e de ouro e de púrpura a matiza;
a chama em redor do tronco ardente
para beijar outra chama até desliza;
e o salgueiro, inclinando-se sem pejo,
ao rio que o beijou devolve o beijo."
Gustavo Adolfo Bécquer, Rimas, trad. José Bento, Lisboa: Relógio d'Água, 1994, p. 57.
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