Saturday, May 29, 2010

DÉCIMA SEGUNDA E ÚLTIMA PREMISSA PARA T.S.G. PARA O SEU TEXTO SOBRE CRÍTICA



“É nesse momento que κρίσίς e κρίτίκή se acercam: na profundidade do acto de diagnóstico do que poderá ter sido um julgamento do gosto após a longa incubação da doença. Cabe à τέκνη expandir o que esteve reprimido, libertar o que a contingência quis manter na aparência do completo, a decifração dos sintomas que acompanham as convulsões e circunvoluções. O crítico entra humildemente nesses instantes de crise com as palmas das mãos abertas e firmes para tomar a nova pulsação: recolhe-as e remete-se ao silêncio quando o paciente se afirma capaz de aceitar a cura.”


João B. de Lemos, Arte e Crítica, Porto: ed. do autor, p. 2.

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