"A poesia não é um tema importante (há quinze dias
que o mundo deixou de ter sentido).
O que interessa afinal são os breves modos
da morte, a mosca que teimosamente
caiu no rude prato da nossa sopa.
Porque é sobre nós que deixa de haver mundo
para podermos celebrar o vazio
- ou outra coisa qualquer."
Manuel de Freitas, Todos contentes e eu também, Porto: Campo das Letras, 2000, p. 74.
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